O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima cerca de 34.280 casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer colorretal) no ano de 2020, cuja proporção será maior na Região Sul do Brasil, onde este tipo de tumor é o segundo mais frequente em homens e o terceiro mais frequente em mulheres.
Fatores de risco do câncer de cólon e reto
Os fatores de risco do câncer colorretal são os hábitos de vida que envolvem excesso de peso, obesidade, sedentarismo, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e ingestão de carnes processadas (salsicha, presunto, linguiças, carne seca, etc).
Sinais do câncer colorretal
Inicialmente ele pode ser detectado como um pólipo que cresce na parede do intestino e pode se tornar um câncer caso não seja diagnosticado e retirado a tempo.
Diagnóstico e chances de cura do câncer de cólon e reto
A boa notícia é que é um câncer altamente curável. As chances de cura são de cerca de 90% quando detectado a tempo.
Para a identificação precoce da doença, a American Cancer Society (2018) recomenda o rastreamento regular a partir de 45 anos. No Brasil a recomendação é para que se inicie o rastreamento aos 50 anos.
O diagnóstico pode ser feito através dos exames:
- Colonoscopia, a cada 10 anos
- Colonoscopia virtual, a cada 5 anos
- Sigmoidoscopia flexível, a cada 5 anos
Colonoscopia virtual para diagnóstico de câncer colorretal
A colonoscopia virtual tem a vantagem de possibilitar uma avaliação extra-colônica e suas indicações são:
- Prevenção primária e detecção precoce da neoplasia colorretal (acima de 45 anos)
- Recusa ao método tradicional
- Colonoscopia convencional incompleta ou inconclusiva
- Pacientes com maior risco de complicações durante a colonoscopia convencional (por exemplo, pacientes de idade avançada e com riscos devido à sedação, risco de perfuração intestinal e sangramentos).