Setembro verde, saiba mais sobre o câncer colorretal

 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima cerca de 34.280 casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer colorretal) no ano de 2020, cuja proporção será maior na Região Sul do Brasil, onde este tipo de tumor é o segundo mais frequente em homens e o terceiro mais frequente em mulheres.

Fatores de risco do câncer de cólon e reto

Os fatores de risco do câncer colorretal são os hábitos de vida que envolvem excesso de peso, obesidade, sedentarismo, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e ingestão de carnes processadas (salsicha, presunto, linguiças, carne seca, etc).

Sinais do câncer colorretal

Inicialmente ele pode ser detectado como um pólipo que cresce na parede do intestino e pode se tornar um câncer caso não seja diagnosticado e retirado a tempo.

Diagnóstico e chances de cura do câncer de cólon e reto

A boa notícia é que é um câncer altamente curável. As chances de cura são de cerca de 90% quando detectado a tempo.

Para a identificação precoce da doença, a American Cancer Society (2018) recomenda o rastreamento regular a partir de 45 anos. No Brasil a recomendação é para que se inicie o rastreamento aos 50 anos.

O diagnóstico pode ser feito através dos exames:

  • Colonoscopia, a cada 10 anos
  • Colonoscopia virtual, a cada 5 anos
  • Sigmoidoscopia flexível, a cada 5 anos

Colonoscopia virtual para diagnóstico de câncer colorretal

A colonoscopia virtual tem a vantagem de possibilitar uma avaliação extra-colônica e suas indicações são:

  • Prevenção primária e detecção precoce da neoplasia colorretal (acima de 45 anos)
  • Recusa ao método tradicional
  • Colonoscopia convencional incompleta ou inconclusiva
  • Pacientes com maior risco de complicações durante a colonoscopia convencional (por exemplo, pacientes de idade avançada e com riscos devido à sedação, risco de perfuração intestinal e sangramentos).